Este foi o título usado pelo jornalista Arnaldo Jabor em uma crônica publicada em jornal. No texto, ele comenta como o economista Paulo Rabello de Castro, diretor do Instituto Atlântico, o convenceu de que há perspectivas para que o status quo nacional seja melhorado. "Eu o considero um mix: visionário do pragmatismo", expressou Jabor.
"O verdadeiro visionário enxerga o óbvio que ninguém vê. No caso do Rio e em (outros municípios) nosso labirinto 'corrupto-burocrático-indolente-incompetente-paralítico' é tão impenetrável, que a melhor maneira de combatê-lo seria acoplar fatos e obras novas, inéditas, não testadas que reajam contra o sistema velho, criando oposições, alternativas e corroendo velhos hábitos".
Alguns exemplos de desenvolvimento socioeconômico citados são:
- uma legislação especial que desse conta do vazio deixado pelo sumiço do Estado da Guanabara, talvez a criação aqui de uma Zona Franca Financeira;
- nas favelas e outras periferias de "invasão", a viabilização de títulos de propriedade aos moradores;
- em remotos subúrbios, poderia haver a criação de ZPEs (Zonas de Processamento de Exportação). Com mão-de-obra abundante, isso possibilitaria condições reais de emprego e desenvolvimento.
"Não dá mais pé vermos de um lado os práticos homens do mal, dentro e fora da política, roubando e impedindo o progresso e, do outro lado, os desesperançados teóricos da análise crítica lamentando impossibilidades".
"As prefeituras têm de ser o lugar de experimentos imaginosos, células descentralizadas do 'novo', centros de experimentação de soluções maiores, células sim que podem regenerar as atrofias do Sistema maior".
Leia na íntegra!
O que você pensa disso?
Com qual parte você imagina que se envolveria, na sua localidade?
O que já está acontecendo neste sentido?
O que falta para isso acontecer?
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Só os visionários enxergam o óbvio
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Um comentário:
enxergam sim, e mesmo considerados como loucos, arregimentam seguidores! continuem em frente seus malucos!
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